sexta-feira, 25 de maio de 2012

Leite Condensado



O Leite Condensado surgiu com as experiências do francês Nicolas Appert em 1820, na esterilização e conservação de alimentos em embalagens herméticas.[1] Em 1828, o inventor francês Malbec aplicou o método de Appert ao leite fresco de vacas para criar o leite condensado. Esta nova forma de tratar o leite é expandida por toda a Europa. Em 1853, chega aos Estados Unidos da América pelas mãos de Gail Borden que patenteia o método em 1856.
Com a guerra civil americana, iniciada em 1861, o produto atinge grande sucesso comercial. Em 1880, o suíço J.B. Meyenberg, aprimorou o método de fabricação do leite condensado ao utilizar um sistema de esterilização em autoclave, que elevava o leite a temperatura de 120 °C, em um recipiente fechado sob alta pressão, e comercializava-o em latas. Em 1884, Meyenberg consegue patenter esse sistema e depois, em 1885, emigra para os Estados Unidos da América, promovendo a criação de fábricas de leite condensado.
O leite condensado, com ou sem açúcar e enlatado, foi muito apreciado no século XIX e início do século XX como alimento infantil, e no periodo anterior à Primeira Guerra Mundial, antes do advento da geladeira elétrica doméstica, como fonte alternativa ao leite fresco. Na década de 1940, devido a escassez de açúcar in natura, o leite condensado se populariza, principalmente ao servir de ingrediente para a confecção de sobremesas.
Antes de ser fabricado no próprio país, o leite condensado era importado da Europa e dos Estados Unidos da América.
Já em 1871, o Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Côrte e da Província do Rio de Janeiro - Almanak Laemmert, em seu capítulo sobre Armazéns de Conservas Alimentares, anunciava a venda do produto na loja da Viúva Henry, na rua dos Ourives, 58 (atual rua Miguel Couto na região central da cidade do Rio de Janeiro). E, em 1876, o estado da Bahia já conhecia o leite condensado em latas, como se pode verificar pela sua ocorrência na lista de tarifas de fretes da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco.
O nome da Nestlé se apresenta no Brasil no anúncio da Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro, em 8 de maio de 1885, como o “Leite Condensado Marca Barbacena, preparado pelo Sr. Henrique Nestlé, o afamado auctor da Farinha Láctea”. Era vendido no depósito de uma fábrica, em caixas com 45 latas cada, por 27 mil-réis (valores da época). Embora, já em 15 de dezembro de 1880, ele também é anunciado no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, junto com a venda da "Farinha Láctea de Nestlé".
Em 1888, o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, anuncia o "leite condensado suíço" à venda por 600 réis a lata, na Travessa de São Francisco de Paula, 22a, centro da cidade do Rio de Janeiro.
No estado de São Paulo, o produto faz, um pouco depois, sua aparição na capital em reclames publicitários, como este de 22 de janeiro de 1890, no periódico O Estado de São Paulo, ao nos informar que era fornecido "à varejo e em grosso" pela Drogaria São Paulo, na rua São Bento.
A empresa suíça Nestlé, atualmente maior produtora de leite condensado no Brasil, iniciou as atividades na fabricação do produto em 1921, na cidade de Araras, em São Paulo. No entanto, a fabricação em data anterior, por empresas brasileiras, já é registrada, por exemplo, no Boletim de Ministério da Agricultura, do Serviço de Informação Agrícola de 1925, e se refere a existência da Fábrica Ararense, em São Paulo, que em 1914, já fabricava o leite condensado. Atualmente a maior fábrica de leite condensado do mundo se localiza na cidade de Montes Claros-MG, pertencente ao grupo Nestlé.
No Brasil, o leite condensado é de grande consumo e mais do que substituir o leite in natura é popularmente muito utilizado na preparação de sobremesas e coberturas de bolos e tortas e é o ingrediente principal do Brigadeiro e do Pudim de Leite Condensado.                                (wikipedia)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pequenos prazeres


A vida é feita de pequenos prazeres. Viagem de fim de semana, jantarzinho entre amigos, banho de chuva em dias de verão, um brigadeiro no meio do dia. Agora, delícia mesmo é saber que o tradicional docinho xodó das brasileiras e chocólatras de plantão ganhou versões inusitadas e sofisticadas. Com ares vintages, o docinho enrolado (que cá entre nós vai muito bem a qualquer hora do dia!) se elevou à categoria gourmet e é a nova mania nas docerias, festas e eventos mais badalados do país.
A partir das técnicas de patissêrie, a doceira Juliana Motter do ateliê Maria Brigadeiro criou mais de 40 versões do doce. Moldados um a um, as receitas da moça combinam ingredientes como: chocolates certificados, confeitos especiais e matéria-prima importada da Bélgica e Itália. Entre os hits da casa, destacam-se: o tradicional (feito com chocolate ao leite belga!), o de avelã (com castanhas italianas), o noir (75% de cacau), o vanilla-cookie, o chocolate branco, o peanut butter, o after-eight e o ovomaltine.
"Adoro brigadeiro e sempre achei que a receita tradicional merecia novas interpretações que valorizassem ainda mais sua fórmula mágica", brinca Juliana. Detalhe: os quitutes vêm em embalagens customizadas como as caixinhas estampadas e a merendeira de metal embalada em tecido floral ou de poás - um charme só!
Chocólatras assumidas, Fernanda Zajd e Taciana Kalili, à frente da Brigaderia, se aventuraram no experimento de várias receitas e cursos especializados ao redor do mundo, antes de transformar a paixão pelos docinhos em business. Atualmente na doceria da dupla, em São Paulo, fazem sucesso docinhos como: meio amargo, com amêndoas, nozes, macadâmia (com brigadeiro branco), paçoca, Nutella (com cobertura de avelã), côco, vanilla cookie (com brigadeiro branco), chococookie e doce de leite.
Mais: graciosas toda vida, as embalagens da loja são um mimo à parte. Recentemente, o duo fez uma parceria com a Farm, marca carioca, que desenvolveu uma caixinha com estamparia exclusiva - e ultrabacana!
Carole Crema inspirou-se nas memórias de infância para criar docinhos carregados de perfume lúdico. Da série "feitos com amor", na
La Vie en Douce, a moça resgata toda a sensação de aconchego dos tempos de criança com releituras do tradicional brigadeiro em versões como: amargo, ovomaltine, recheado com uva, rum, Nutella com farofa, crocante de avelã, nozes com biscoito, chocolate amargo com cobertura de pistache, casadinho com bolinhas crocantes, café com granulado belga... além do olho de sogra e bombocado. Detalhe: as guloseimas podem ser degustadas in loco acompanhadas de uma xícara de café italiano (!) ou encomendadas em maiores porções.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Brigadeiro Gourmet


De obrigatório em festas infantis às sofisticadas mesas de festas para gente grande. Essa é a evolução do brigadeiro, que hoje se transformou em artigo gourmet, ganhando releituras de sua receita original.

 

Recentemente, o quitute foi ganhando novas receitas e ingredientes inusitados, como o gengibre, cachaça, pistache, castanhas, entre outros. Além das surpresas de sabor, a apresentação também pode ser diferenciada, em forminhas personalizadas, potinhos e até na colher, menção ao tradicional brigadeiro de colher. Hoje são muitas as lojas que oferecem esse tipo de produto, assim como buffets e confeitarias que se dedicam à produção. 


 

domingo, 20 de maio de 2012

Conservação


Qual o tempo de conservação dos brigadeiros?

O tempo de conservação pode ser de até 3 meses,se guardados em embalagens adequadas e no freezer. Quando for servir deixe por 2 horas na geladeira e estarão prontos pro consumo.

Fora da geladeira a validade é de 3 dias.
Se acondicionado em caixas plásticas com tampa e guardados na geladeira duram uma semana.
Os docinhos podem ser congelados.Primeiro coloque-os em um refratário e leve ao freezer.
Quando congelados coloque-os em caixas plásticas com tampa,por data e armazene por 3 meses.

História



O brigadeiro  é uma invenção brasileira.

Inicialmente chamado de negrinho – e chamado assim até hoje pelos gaúchos – estima-se que foi inventado na década de 20 ou 30 em São Paulo, pois as fábricas de leite condensado e chocolate em pó estavam ali instaladas.

Quanto ao nome brigadeiro, batizado assim em 1945, durante uma campanha eleitoral do Brigadeiro Eduardo Gomes disputada com Eurico Gaspar Dutra para a presidência da República. Gomes tinha o slogan “Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro” ganhando o coração das moças na época, que preparavam negrinhos em casa e os vendiam nas ruas com o nome de brigadeiro, sendo o dinheiro da venda destinado ao fundo de campanha.

Hoje em dia temos diversas receitas de brigadeiro. O tradicional enrolado em deliciosos “bolinhos” o prático brigadeiro de colher, que era a versão “feita em casa” inclusive no micro-ondas para dar menos trabalho, mas esse acabou se tornando também destaque em festas, servido em pequenos potinhos. Pode ser envolto em chocolate granulado, amêndoas, nozes, e recheado com morangos ou uvas.